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Quarta-feira, Novembro 11, 2009

Relativismo Ético


Percebemos no Brasil uma tendência da sociedade brasileira no sentido de um relativismo ético e infelizmente este movimento é patrocinado pelos exemplos das mais importantes instituições da república, o Congresso Nacional e suas casas, Câmara e Senado.

As manifestações antiéticas são transmitidas e materializadas nas mais simples atividades do dia-a-dia, nas atitudes de cada indivíduo dentro de sua coletividade tais como cumprimento das regras de trânsito, no comportamento frente ao meio ambiente e no trato com os semelhantes.

As leis e as regras só são válidas para os outros, mas perdem força quando é a nossa vez de cumpri-las. É a famosa Lei do Gerson ainda em vigor. As empresas acabam absorvendo os exemplos e tratam o consumidor sem o respeito merecido provocando inúmeras ações nos órgãos de defesa do consumidor. Na maioria delas a falta de ética está presente.

As ações são perpetradas às claras e da mesma forma são negadas em que pese todas as evidências em contrário, tudo isso auxiliado por um sistema penal que não pune ninguém e por um arcabouço jurídico operado por agentes que se esmeram e se especializam na busca e aplicação de mecanismos legais que contribuem para a manutenção da impunidade.

Episódios como a saia curta na UNIBAN deixam à mostra a fragilidade ética de nossa sociedade que à despeito do avanço tecnológico e da evolução dos costumes pode proporcionar comportamentos condizentes com as populações da idade média.

A solução desta situação passa por um projeto de longo prazo, possível de ser usufruído apenas para as próximas gerações, e que só pode encontrar solução através do investimento vultoso na educação.

Não existe atitude meio ética ou se age com ética ou não.


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Segunda-feira, Maio 25, 2009

Ética, Qualidade Estranha ao Congresso


As negociações para a instalação da CPI da Petrobras trazem à tona o ambiente antiético em que nossos políticos habitam e, paradoxalmente, sobrevivem ante uma sociedade perplexa e aparentemente incapaz de mudar o rumo dos acontecimentos.

De um lado o executivo que se não deve, não deveria estar preocupado com investigações na principal empresa de economia mista do país. Do outro lado, os "picaretas" que buscam criar oportunidades para candidaturas de diretorias na empresa. E não fazem por menos, almejam "aquela que fura poço e produz petróleo."

Os interesses do país não contam, só importam as ambições políticas de homens como Renan Calheiros que há muito deveriam estar afastados da vida pública por total falta de ética e decoro.

Enquanto na Inglaterra o presidente da Câmara dos Comuns renuncia pela vergonha dos escândalos relativos ao mal uso de verba indenizatória durante sua gestão, aqui, os deputados e senadores podem apresentar uma folha corrida capaz de rivalizar com muitos dos meliantes do tráfico de drogas sem sofrer qualquer punição ou restrição em suas atividades públicas.

E pior, sequer se consideram infratores e continuam se candidatando e postulando cargos em comissões e relatorias para as quais não possuem a ética e honradez condizentes com as postulações.

Até quando nós vamos permitir esses descalabros?

Qual o limite da "cara de pau" dos nossos políticos?

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Terça-feira, Maio 12, 2009

Michel Temer no Jô Soares sem convencer


Ontem no Programa do Jô Soares o Presidente da Camara dos Deputados, Michel Temer, foi entrevistado visando explicar o inexplicável.

Absolutamente não convenceu e deixou claro a impressão do corporativismo reinante em Brasília.

Foi patético ao enaltecer a Câmara dos Deputados por fazer aquilo para o qual existe, lembrando projetos importantes aprovados, recentemente, em meio à explosão dos escândalos.

Sobre o deputado Sérgio Moraes fez questão de afirmar que sua manifestação em relação a se lixar sobre a opinião pública não representa a opinião da Câmara e sim uma opinião pessoal do deputado.

Sobre a questão da Infraero se esquivou de abordar o problema de forma direta, agindo de acordo com o que parece ser uma estratégia já repercutida na imprensa e que nos dá conta de que "a cúpula do PMDB não engole demissões na Infraero, mas evita reação pública".

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