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Terça-feira, Julho 28, 2009

Humorismo Descolado


Concordamos com o humorista Jô Soares que o humor é fundamental e auxilia através da crítica para a solução de problemas nacionais, mas ressaltando que há de se ter critério em não se transformar tudo em piada para não corremos o risco de desfocar a importância das questões.

Foi o que aconteceu no último dia 22/07 durante o seu programa das quartas-feiras no qual participam as famosas "Meninas do Jô".

Jô, ao comentar a visita de parlamentares a Paris no dia da comemoração da queda da Bastilha com despesas pagas por fabricantes de aeronaves que estão na concorrência para o fornecimentos de caças para o Brasil, fez alguns comentários infelizes que desfocam a importante tarefa de modernização das forças armadas prevista no recente plano Estratégia Nacional de Defesa - END.

Antes de fazer piadinhas do tipo "se o Brasil vai à guerra eu quero ser informado para me alistar" Jô Soares deveria procurar conhecer os objetivos da EAD para não falar bobagens que com sua notável influência como formador de opiniões pode contribuir para minimizar a importância dessa iniciativa para o país, que para a sua execução necessita que toda a Sociedade Brasileira esteja afinada com esses objetivos.

Não Jô Soares, o Brasil não vai à guerra, mas com todas as suas riquezas que estão gerando a cobiça internacional e em função da geopolítica continental precisa ter forças armadas modernas, ágeis e independentes tecnologicamente para assim serem capazes de defendê-las caso necessário.

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Quinta-feira, Agosto 02, 2007

As Meninas do Jô e o Apagão Aéreo



Gosto muito e assisto normalmente o Programa do Jô, especialmente, nas quartas-feiras quando entram em cena as "Meninas do Jô" e Lúcia Hypólito, Cristiana Lobo, Lílian Witte Fibe e Ana Maria Tahan comentam os assuntos mais quentes do momento. Ontem um dos assuntos foi a crise áerea.

Nesta quarta-feira, 01/08/2007, acho que as meninas estavam um pouco desfocadas ao comentarem a questão das Agências Reguladoras. Pareciam não entender bem o objeto das agências e cometeram alguns deslizes como por exemplo a afirmação de que foram criadas para substituir ministérios. Aparentemente também, tanto quanto o Jô, desconheciam que a independência deste tipo de agência é algo comum no mundo todo.

Preocupa-me este tipo de informação equivocada em um programa sabidamente formador de opinião como até prova a carta lida no início da exibição por um telespectador de apenas 18 anos.

Apesar disto, o programa foi muito bom como sempre e foi triste constatar que continua o loteamento político de cargos e que pressões dos partidos permanecem sobre assuntos importantes como ameaças de obstrução da votação da CPMF se determinado político do partido A ou B não for nomeado como prometido. Pior ainda, o receio que o novo Ministro da Defesa (do PMDB) tenha sucesso em sua tarefa e se torne um presidenciável de peso nas eleições de 2010.

Realmente somos uma democracia de araque.

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