UE Projeta Cerebelo para Robôs

Cordis News 27/08/2007

Cientistas da Espanha deram um passo gigantesco na robótica ao construir o primeiro cerebelo artificial visando ajudar a interação dos robôs com seres humanos. O cerebelo é a parte do cérebro que controla as funções motoras.

O projeto vai agora implantar o cerebelo artificial em um robô para fazer que seus movimentos e interação com os humanos seja mais natural. A meta é incorporar dentro de dois anos o cerebelo em um robô projetado pelo Centro Espacial Alemão.Os pesquisadores esperam que seu trabalho também contribua no tratamento de enfermidades cognitivas como a doença de Parkinson.

O projeto de quatro anos, denominado Sensopac (SENSOrimotor structuring of perception and action for emerging cognition), é financiado pela UE sob o Sixth Framework Programme (FP6) e coloca juntos físicos, neurocientistas e engenheiros eletrônicos de universidades de ponta na Europa.

Os cientistas na Universidade de Granada estão focando no projeto de microchips que incorporam um sistema neural completo emulando a maneira com que o cerebelo interage com o sistema nervoso humano.

Implantando o cerebelo artificial em um robô permitirá que ele manipule e interaja com outros objetos de uma maneira muito mais eficaz do que anteriormente alcançado.

Embora os robôs sejam cada vez mais importante em nossa sociedade e contenham a mais avançada tecnologia, eles não podem ainda realizar certas tarefas como aquelas conduzidas por mamíferos, afirma o Professor Eduardo Ros Vidal, coordenador do programa na Universidade de Granada.

" estamos falando de humanóides há anos mas não os vemos nas ruas ou usamos as possibilidades ilimitadas que eles nos oferecem", aduziu o Professor.

Uma das possibilidades para o uso dos robôs será como acompanhantes domésticos para as pessoas com deficiências físicas.

O próximo passo do projeto Sensopac será o desenvolvimento de uma pele artificial tornando os robôs com aparência mais humana bem como torná-la sensível a informações como a pele dos humanos.

Para maiores informações visite o site do Sensopac.