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Quinta-feira, Janeiro 15, 2009

Universos Paralelos


Desde o advento da Mecânica Quântica que nosso entendimento sobre a realidade que nos cerca vem mudando. Não é por acaso que os místicos abraçaram a mecânica quântica e até se aventuram em cursos expeditos sobre o tema.

Hoje a ciência fala sobra a possibilidade de multiuniversos e universos paralelos sem acanhamento, embora Rchard Feynmann um dos pioneiros tenha dito que ninguém pode afirmar com segurança que entende a mecânica quântica.

A teoria quântica é baseada na idéia de que existe uma possibilidade para todo e qualquer evento, não importando quão bizarro ou idiota seja este evento. Assim, não é sem sentido perguntarmos sobre a possibilidade de alguém subtamente se dissolver e se rematerializar do outro lado de uma parede de concreto. De acordo com a mecânica quântica existe uma possibilidade pequena, mas calculável de que isto possa acontecer. É claro que a possibilidade é tão pequena que teríamos que esperar a idade do universo para ver isto acontecer. Na verdade, os eletrons fazem isto o tempo todo dentro de nossos PCs e a civilização moderna ruiria se isto não fosse possível.

Com o advento da Teoria-M (M de membranas ou de mãe de todas as teorias), uma evolução da teoria das cordas, desenvolvida em 11 dimensões, os universos paralelos se apresentam como uma realidade matemática para explicar o comportamento das forças da natureza, especialmente, a força gravitacional.

Hoje ganham importância junto aos físicos os multi-mundos e a teoria da decoerência que surgiu para explicar a questão da influência do observador nos fenômenos quânticos

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Segunda-feira, Novembro 26, 2007

Humanidade Encurta a Vida do Universo

Por Roger Highfield, Editor de Ciência do Telegraph.co.uk
KurzweilAI.Net 21/11/2007

Esqueça as ameaças que a humanidade impõe à Terra: nossas atividades podem estar encurtando a vida do universo também.

A alegação espantosa foi feita por um par de cosmologistas que investigam as conseqüências para o cosmo da teoria quântica a teoria de maior sucesso que temos. Nos últimos anos, os cosmologistas têm utilizado esta poderosa teoria sobre o que acontece no nível das partículas subatômicas e tentado expandi-la para entender o universo, uma vez que ele começou no reino subatômico durante o Big Bang.

A Nebulosa Boomerang Nebula, a humanidade observando e encurtando a vida do universo
Mas existe uma estranha característica na teoria que filósofos e cientistas ainda discutem a respeito. Em poucas palavras, a teoria sugere que mudamos as coisas simplesmente por observá-las e os teóricos trabalham há muitos anos sobre as implicações deste quebra-cabeças.

Freqüentemente eles ilustram suas preocupações sobre o significado da teoria com experimentos instigantes, como o notabilizado gato de Schrodinger no qual graças a um arranjo experimental o felino está tanto vivo como morto até que alguém decida olhar, quando então ou ele permanece vivo ou morre. Isto acontece por uma interpretação (por outra, o universo se divide em dois, um com um gato vivo e outro com um gato morto.)

A revista New Scientist relata uma nova preocupante variante na medida que os cosmologistas alegam que os astrônomos podem estar empurrando, acidentalmente, o universo para mais perto do seu fim pela observação da energia escura, uma misteriosa força anti-gravitacional que se imagina estar aumentando a velocidade de expansão do cosmos.

As alegações dos danos são feitas pelo Prof. Lawrence Krauss da Case Western Reserve University em Cleveland, Ohio, e James Dent da Vanderbilt University, Nashville, o qual sugere que ao fazer esta observação em 1998 podemos ter causado o cosmo reverter a um estado anterior quando estava mais perto do fim. "Inacreditável como parece, nossa detecção da energia escura pode ter reduzido a expectativa de vida do universo," disse o Prof Krauss à New Scientist.

A equipe chegou a esta depressiva conclusão através do cálculo de como o estado de energia de nosso universo - uma espécie de soma de todas suas partículas e suas energias - têm evoluído desde o big bang da criação, a cerca de 13,7 bilhões de anos atrás.

Algumas teorias matemáticas sugerem que, no começo existia um vácuo que possuia energia , mas era vazio de matéria. Então o vácuo mudou, convertendo energia em matéria quente do big bang. Mas a equipe sugere que o vácuo não converteu toda a energia na matéria que era capaz, retendo alguma na forma do que hoje chamamos de energia escura (dark energy), a qual agora acelera a expansão do cosmo.

Tal como o decaimento de um átomo radioativo, esta troca de estado de energia acontece de forma randômica e é possível que isto possa desencadear um novo Big Bang. A boa notícia é que a teoria sugere que o universo deve permanecer em seu estado atual.

Mas a má notícia é que a teoria quântica afirma que quando observamos ou medimos alguma coisa podemos fazer com que o decaimento cesse devido ao que é chamado de "Efeito Zeno Quântico", o qual sugere que se um "observador" faz repetidas observações rápidas em um objeto microscópico que evolui numa mudança o objeto pode encerrar a mudança.

Desejando ler a notícia na sua íntegra, acesse (em inglês): Telegraph.co.uk

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Quarta-feira, Novembro 07, 2007

Buracos Negros Podem Encerrar Universos



Um recente estudo sugere que quando a matéria é sugada por um buraco negro pode cair em outro universo contido dentro do buraco negro ou ser apanhada dentro de uma conexão tipo buraco-de-minhoca e direcionada para um segundo buraco negro.

O que existe dentro de um buraco negro é um dos grandes mistérios da física. A teoria que previu primeiramente os buracos negros - teoria geral da relatividade - afirma que toda a matéria dentro de um buraco negro fica concentrada em um ponto central de densidade infinita denominado singularidade. Então, a partir dai "as coisas se colapsam matematicamente" afirma Christian Böhmer da University College London, no Reino Unido. "Gostaríamos de ver a singularidade removida."

Muitos pesquisadores acreditam que algum novo tipo de teoria que una a gravidade e os efeitos quânticos resolverá o problema. A Teoria das Cordas (String Theory) é a mais popular destas alternativas.

Mas Böhmer e seu colega Kevin Vandersloot da Universidade de Portsmouth no Reino Unido usam uma abordagem rival denominada Gravidade Quântica de Laços (loop quantum gravity), o qual define o espaço-tempo como uma rede de ligações abstratas que conectam pequenas porções do espaço.

A Gravidade Quântica de Laços foi utilizada antes para lidar com a singularidade que parece ter ocorrido na origem do nosso universo. Ela sugere que ao invés de um big bang, um universo anterior teria colapsado e então explodido novamente numa enorme "rebote" (big bounce).

Toda esta argumentação é compatível com a Teoria do Biocosmo Egoísta (Selfish Biocosm) the James Gardner e que temos divulgado aqui no CanalMPHP e principalmente na MPHP.

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Domingo, Novembro 04, 2007

Resenha:Livros James Gardner



Já se encontram disponíveis na seção Resenhas:Livros da MPHP as resenhas dos dois últimos livros de James Gardner nos quais modernas teorias cosmológicas e a teoria M são discutidas na apresentação da tese do Biocosmo Egoísta (Selfish Biocosm).

Biocosm - 2003
The Intelligent Universe - 2007


Infelizmente não são disponíveis traduções em português.

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Terça-feira, Outubro 30, 2007

Teoria M



Explicaria a Teoria-M todos os mistérios do nosso Universo? O choque das membranas seriam a explicação do Big-Bang? Vivemos também em Universos Paralelos?

A ciência apenas começa a discutir esta fantástica Teoria.

O vídeo a seguir é muito elucidativo:


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Terça-feira, Outubro 16, 2007

Universos Paralelos Realmente Existem

Press Association Ltd 2007.

De acordo com cientistas de Oxford os universos paralelos realmente existem e a descoberta matemática é descrita por um dos especialistas como um dos mais importantes desenvolvimentos na história da ciência.

A teoria dos universos paralelos, inicialmente proposta em 1950 pelo físico norte-americano Hugh Everett, ajuda a explicar os mistérios da mecânica quântica que se alega causam perplexidade aos cientistas por décadas.

No universo de "múltiplos mundos" de Everett toda vez que uma nova possibilidade física é explorada o universo se divide. Dado um número de acontecimentos alternativos possíveis, cada um se apresenta em seu próprio universo.

Um motorista que cometeu um quase erro, por exemplo, pode se sentir aliviado por sua sorte em escapar. Mas em um universo paralelo, outra versão do mesmo motorista morrerá. Outro universo todavia verá o motorista se recuperar após tratamento em um hospital. O número de cenários alternativos é infinito.

É uma idéia bizarra que foi descartada como fantasiosa por muitos especialistas. No entanto, as novas pesquisas de Oxford mostram que ela oferece a resposta matemática para os dilemas quânticos que não podem ser descartados com a mesma facilidade e sugere que o Dr Everett, que era um estudante de Phd na Princeton University quando apresentou a teoria, estava no caminho certo.

Em comentário no New Scientist magazine, o Dr Andy Albrecht, um físico da University of California em Davis, afirmou: "este trabalho será considerado como um dos mais importantes desenvolvimentos na história da ciência."

de acordo com a mecânica quântica, nada na escala subatômica pode ser considerado existir atpe ser observado. Até então, a partícula ocupa um estado nebuloso de "superposição" girando para "cima" ou para "baixo" ou parecendo estar em lugares diferentes ao mesmo tempo.

A observação parece "estabelecer" um estado particular da realidade, da mesma maneira que uma moeda que foi atirada ao ar somente pode ser considerada estar em "cara" ou "corôa" depois de capturada.

De acordo com a mecânica quântica, partículas inobservadas são descritas como "funções de onda" representando um conjunto de múltiplos estados "prováveis". Quando o observador realiza a medição, a partícula então se fixa em uma destas múltiplas opções.

A equipe de Oxford, liderada pelo Dr. David Deutsch, mostrou matematicamente que a estrutura tipo "arbusto" - criada pelo universo que se divide em paralelas versões de si mesma - pode explicar a natureza de probabilidades dos resultados quânticos.

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